quarta-feira, 29 de julho de 2015

Deu-lhes a comer o pão do céu (02/08/2015)

   Introdução geral
   No domingo passado, acompanhamos o sinal de Jesus na multiplicação dos pães. A multidão não havia compreendido o sentido verdadeiro da ação de Jesus, por isso Ele explica o sentido do sinal.
   A melhor obra que podemos realizar é crer em Jesus, o Filho de Deus enviado para dar a vida ao mundo. Jesus é o dom de amor gratuito oferecido pelo pai à humanidade. Em Jesus nos tornamos pessoas novas, criadas à imagem e semelhança de Deus.

   Recordando a palavra
   Evangelho (Jo 6,24-35): Eu sou o pão da vida
   O ensinamento de Jesus faz alusão ao relato do maná, o alimento dos israelitas no deserto (Ex 16,1s). Jesus é o verdadeiro Mestre que conduz o diálogo, assim como fez com a mulher samaritana (Jo 4,7s). Sua Palavra oferece o alimento e a água que saciam plenamente a nossa fome e a nossa sede.
   Ele oferece o alimento que permanece para sempre até à vida eterna (6,27) e Ele mesmo dá a vida ao mundo (6,32). Também nós podemos pedir cheios de confiança: “Senhor, dá-nos sempre desse pão” (6,34).  A Palavra de Deus, revelada em Jesus Cristo, alimenta aqueles que acreditam que Ele pode saciar a fome e matar a sede dando razões de existir.
   Alimentados pelo pão do céu, seremos transformados em pessoas novas, podemos enxergar além das aparências e ver com os olhos de Deus, tendo também as atitudes do coração misericordioso do mesmo Deus que tem compaixão do seu povo peregrino. Que Deus nos renove e nos consagre totalmente na escolha do seu serviço.

   I leitura (Ex 16,2-4.12-15): Farei chover pão do céu
   O relato fala do pão e das codornizes como resposta ás murmurações do povo por falta de comida e de bebida. O texto enfatiza o dom milagroso do maná, que se torna sinal da presença de Deus e alimenta o povo, sobretudo por meio da palavra (cf. Dt 8,2-3). 
   O povo no deserto, em busca da terra prometida, faz a experiência do Deus da aliança, que acompanha a caminhada com amor e solicitude.
   O salmo 77(78) é uma oração sapiencial que sublinha as maravilhas de Deus em favor do seu povo ao longo da história.

   II leitura (Ef 4,17.20-24): Aquele que desceu do céu
   Esta leitura convida a trilhar o caminho da vida nova, inaugurado com a morte e ressurreição de Jesus. A experiência da fé em Cristo transforma a antiga criatura em pessoa renovada.
   A identificação com Cristo compromete a seguir o caminho da “verdadeira justiça e santidade” (4,24), testemunhada pela “caridade, o vínculo da perfeição” (cf. Cl3,14).
   Acreditar em Jesus e seguir o seu projeto salvífico é o trabalho que nos deve comprometer por toda a vida. A identificação com Jesus impulsiona a colaborar na construção de um mundo mais humano e fraterno.
Luis Filipe Dias

sábado, 25 de julho de 2015

Jesus multiplica os nossos dons em favor de quem mais necessita (26/07/2015)

   Neste domingo partilhamos com Jesus e os irmãos aquilo que temos e aquilo que somos, sabemos que os nossos recursos são poucos e muitas vezes nos achamos infinitamente pequenos frente ao mundo com tantas diversidades, mas, o Reino de Deus se faz de cada pequeno gesto que fazemos e presenciamos, sabemos que ninguém é tão pobre que não tenha nada para partilhar e ninguém é tão rico que não tenha nada o que receber, com Jesus aprendemos a partilhar não só o pão material, mas, principalmente o pão espiritual, ele é nossa inspiração para esta missão.
   A primeira leitura (2Rs 4,42-44.) nos mostra que um homem leva para Eliseu, homem de Deus, vinte pães de cevada e trigo novo, os primeiros frutos da terra, e Eliseu diz para entregar estes pães ao povo para que coma, “Mas o seu servo respondeu: Como vou distribuir tão pouco para cem pessoas? Eliseu disse outra vez: Dá ao povo para que coma; pois assim diz o Senhor: Comerão e ainda sobrará.” E de fato todos comerão e ainda sobrou.
   Vemos nesta linda passagem bíblica que aquele homem não levou para Deus aquilo que estava sobrando e sim os primeiros frutos da terra, este gesto mostra o reconhecimento de tudo o que Deus estava provendo em sua vida, e o gesto de Eliseu mostrou que aquilo que partilhamos deverá ser colocado em comum com aqueles que mais necessitam, Deus não precisa dos nossos recursos, mas, neste mundo existem milhões de filhos de Deus abaixo da linha da pobreza e um pouco que, de coração, ofertamos servirá para aliviar a dor de quem mais sofre.
   O apostolo Paulo em sua carta aos Efésios (Ef 4,1-6.) nos diz que ele sendo prisioneiro no Senhor, nos orienta a manter a unidade na diversidade, nos exortando a caminhar de acordo com a vocação que recebemos, sendo mansos e humildes, suportando uns aos outros com paciência e amor. Em Cristo somos um só Corpo e um só Espírito, esta unidade nos uni em paz, pois é na mesma esperança que somos chamados. Há somente um Senhor, uma só fé, um só batismo, e temos um único Deus que é nosso Pai, está em todos e age por meio de todos.
   A palavra de Deus se espalhou por todos os cantos do mundo, sendo incorporada nas mais diversas culturas, e hoje temos diversas manifestações religiosas no mundo inteiro. Como querer que todos tenham as mesmas maneiras de demonstrar a sua fé? O apóstolo Paulo nos mostra a importância de nos mantermos unidos na mesma fé, no mesmo batismo e no mesmo Senhor, estes são os elos que nos uni, e devemos respeitar as diversidades de culturas dentro do cristianismo, devemos nos alegrar com cada pessoa que em sua vida leva a mensagem de Deus no seu jeito de ser, e não impor o pesado fardo das tradições, seguir a Jesus deve ser motivo de grande alegria e não de opressão.
   Hoje temos a felicidade de partilharmos um pouco do evangelho segundo São João (Jo 6,1-15.), vemos este grande momento da missão de Jesus, uma grande multidão o seguia porque via os sinais que ele realizava em favor dos que mais precisavam, ele ao ver aquela multidão perguntou a Felipe, “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Mas, Jesus sabia de tudo o que iria fazer, Felipe com o pensamento nas coisas do mundo disse que não havia recursos para alimentar tantas pessoas. André mostrou um menino que colocou em comum os cinco pães e dois peixes que possuía, mas, também reconheceu que era pouco para tanta gente.
   Jesus mandou que todos se sentassem e tomou em suas mãos a oferta daquele menino, olhou para o céu, proferiu a benção e entregou para que os discípulos distribuíssem as mais de cinco mil pessoas que ali estavam, todos comeram e ficaram satisfeitos, Jesus mandou que eles recolhessem o que sobrou, e juntaram doze cestos com as sobras. O povo vendo estes sinais exclamou: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. Jesus percebendo que eles queriam o proclamar rei, se retirou para um lugar deserto.
    Novamente vemos Jesus que olhando a multidão se compadece e realiza um grande sinal, mas, ele não realiza este sinal sozinho, quis precisar de alguém que colocou em comum tudo o que tinha, sem se preocupar em acumular. Vendo o gesto daquele menino entendemos a essência do que é ser cristão, sabemos que somos pequenos e que temos tão pouco a oferecer, colocamos em Jesus a esperança de ver os dons multiplicados e servindo a quem mais precisa, o menino não teve medo de ficar sem o seu alimento, ele confiou que Jesus iria saciar a sua fome de amor e de paz.
   Somos um país de dimensões continentais, e também é grande o número de pessoas que passam fome em um país que todos os anos batem recordes de produção de alimentos. O que está errado nesta matemática? Alguém está somente enchendo o seu celeiro e acumulando muito mais do que precisa. No maior país cristão do mundo, e quando digo cristão me refiro a católicos e protestantes, é impensável admitir que alguém possa morrer de fome, a essência do seguimento de Jesus é partilhar com quem não tem. Será que estamos sempre nos omitindo e deixando somente para Jesus resolver tudo? Somos cristão verdadeiros ignorando as necessidades do próximo?
   Precisamos nos espelhar no gesto daquele menino, fazer o bem as pessoas que necessitam sem questionar qual fé que ele professa, de qual igreja participa ou em quem votou nas últimas eleições, quando deixamos de lado estas coisa, permitimos que a verdadeira graça de Deus se manifeste em nosso meio, somos uma gota neste imenso oceano, mas, ele se torna grande quando consegue unir milhares e milhares de milhões de gotas, e é assim que Jesus realiza hoje os seus grandes sinais, reunindo nele, milhares e milhares de milhões de pequenos sinais que nós todos os dias realizamos em prol de quem precisa.
Rubens Corrêa

sábado, 18 de julho de 2015

Em Jesus revigoramos as nossas forças para novamente partir em missão (19/07/2015)

   Neste domingo retornaremos junto com os apóstolos ao encontro de Jesus trazendo as experiências da missão, sabemos que toda a caminhada de fé tem seus obstáculos e que jamais podemos desistir de concluir a nossa jornada, só assim poderemos partilhar com Jesus e com os irmãos as conquistas da nossa missão, em Jesus encontramos o descanso necessário para revigorar as nossas forças para novamente nos colocar a caminho da construção do Reino de Deus.
   Na primeira leitura (Jr 23,1-6.) o profeta Jeremias nos diz que o Senhor faz duras críticas aos maus pastores que permite que o rebanho se perca e disperse, estes que afugentam e negligenciam os cuidados que deveriam ter com as ovelhas, em função das más práticas serão duramente castigados pelo Senhor. Ele irá novamente reunir as ovelhas em um só rebanho conduzindo aos campos onde se reproduzirão e multiplicarão, tendo o Senhor suscitado novos pastores que cuidarão para que elas não mais se percam e não havendo mais sofrimentos, medos e angustias. “Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: Senhor, nossa Justiça.”
   Hoje vemos que muitos usam da religião para explorar economicamente o povo, em várias igrejas das mais diversas denominações vemos que a arrecadação está acima do anuncio do evangelho, aquele que não paga não obtém a graça de Deus, é deprimente ver a que ponto chegou os que se dizem “servos de Deus”. Mas, a que deus eles estão servindo? Sabemos que devemos colaborar com a manutenção dos templos e ajudar com os recursos necessários para que a igreja realize as obras sociais, mas, o líder religioso que se aproveita da fé alheia para aumentar o seu patrimônio está indo na contramão da missão que Deus o confiou, e nós cristãos não podemos permitir que esta prática seja comum em nosso meio, Deus conta conosco para libertar a religião destes falsos pastores que provocam o sofrimento do rebanho.
    Na carta aos Efésios (Ef 2,13-18.) o apóstolo Paulo nos diz que em Cristo deixamos de estar divididos para estar em unidade, ele veio para os que estavam longe e para os que estavam perto, com a sua carne, ele acabou com a inimizade, abolindo a lei que oprimia o povo, trazendo os seus mandamentos e decretos. Unindo judeus e pagãos ele formou o homem novo, em sua entrega na cruz, reconciliou a humanidade com Deus, destruindo o pecado e anunciando a paz para todos, de longe ou de perto, judeus ou pagãos, por ele todos nós temos acesso a Deus Pai.
   Em toda a sua missão na terra, Jesus lutou para reunir todos em um só rebanho, e hoje vemos como, usando o nome de Jesus, provocamos ruptura e divisões entre os cristãos, a todo instante nos deparamos com situações opostas as de Cristo, por divergências, igrejas e mais igrejas são criadas a cada dia, fazendo das palavras do evangelho uma forma de aprisionar e impor o modo de pensar de algum líder, que divergiu de outro líder em outra igreja e criou a sua própria igreja. Devemos encontrar os pontos que nos unem e saber respeitar aquilo que temos de diferente, Jesus é o mesmo em todas as denominações religiosas, e deve ser ele o nosso ponto de união, agora a forma de orar e de louvar de cada um deverá ter o nosso respeito e que outros também possam respeitar a forma que demonstramos a nossa fé em Cristo unificador.
   No evangelho (Mc 6,30-34.) vemos os apóstolos retornando da missão, eles partilharam com Jesus e com os outros tudo o que haviam realizado e ensinado, e são convidados por Jesus a se retirarem para descansar e comer, pois necessitavam de revigorar as forças para a próxima jornada. Saindo de barco para um lugar deserto, a multidão ao saberem da partida de Jesus e dos apóstolos, se apressou e chegou primeiro que eles. “Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.”
   Em nossa missão o ponto de partida e o ponto de chegada são sempre o mesmo, é de Jesus que partimos e para ele que voltamos, como os apóstolos que estavam longe do mestre, assim somos também nós no caminho da nossa missão, mesmo longe estamos sempre ligados a Jesus, pois, recebemos dele este ofício e devemos retornar de nossa jornada trazendo os frutos do nosso trabalho.
   Jesus misericordioso se compadece ao ver aquela multidão, vendo como são numerosas as ovelhas que peregrinam sem pastor, novamente ele nos envia para a missão de pastorear o seu rebanho, foi assim com os apóstolos e é assim ainda hoje, recebemos a incumbência de reunir as ovelhas desgarradas do rebanho conduzindo-as para campos onde se encontram verdes pastagens, fontes de águas puras, tranquilidade e segurança, conduzindo o rebanho para junto de Jesus.
    Meditamos hoje a razão da nossa missão, devemos nos esvaziar de tudo aquilo que nos atrapalha de cumprirmos o que Jesus nos confia, e realmente entender qual a necessidade que o outro tem, nós como enviados de Cristo para anunciar o evangelho não podemos querer ser servidos pelo que representamos, mas, somos nós que devemos nos colocar a serviço do próximo, usar dos recursos de quem tem e coloca em comum, para aqueles que nada tem, isso não é comunismo ou socialismo, é cristianismo vivido no dia-a-dia. Não devemos ficar presos nos templos somente orando e louvando a Deus, nas igrejas somos enviados por Jesus para orar e louvar a Deus com as nossas ações no meio do povo sofrido.
Rubens Corrêa

sábado, 11 de julho de 2015

De dois em dois Jesus nos envia para a missão (12/07/2015)

   Neste domingo somos enviados para a missão de evangelizar o mundo todo, assim como os discípulos, Jesus nos envia de dois em dois para anunciar que chegou o tempo da graça de Deus, mas, nos caminhos desta missão encontramos muitos obstáculos e ter ao nosso lado alguém que compartilha da nossa missão, torna a jornada menos difícil e mais possível de ser percorrida, caminhar sozinho é sempre a pior escolha porque precisamos uns dos outros, nesta vida temos muito o que aprender e ensinar, e a convivência com os irmãos nos faz transformados e transformadores, juntos somos mais.
   Na primeira leitura (Am 7,12-15.) Amasias, sacerdote de Betel, orienta o profeta Amós a desistir da sua missão de anunciar o Senhor naquele lugar, dizendo para buscar refúgio em outras terras, mas, Amós resiste dizendo, “Não sou profeta nem sou filho de profeta; sou pastor de gado e cultivo sicômoros. O Senhor chamou-me, quando eu tangia o rebanho, e o Senhor me disse: Vai profetizar para Israel, meu povo.”
   Em nossa missão várias vezes nos deparamos com inúmeras razões para abandonar o nosso ministério, perseguições, mentiras, fofocas e exclusões, enfim são muitas coisas que podem tornar difícil o anuncio do evangelho, mas, Deus nos fortalece colocando pessoas em nossos caminhos, que não permitirão que desanimemos e que abandonemos a missão. Muitos profetas, apóstolos e mártires sofreram coisas terríveis e nunca se esqueceram de que Jesus sempre caminhava ao lado deles, e nós precisamos acreditar nisso e seguir o caminho mesmo em meio a tantas turbulências, ele nunca nos abandonará.
   Em sua carta aos Efésios (Ef 1,3-10.), Paulo nos diz que somos escolhidos para santidade desde antes da criação do mundo, em Cristo nos tornamos filhos do amor de Deus, com sua entrega na cruz, Jesus nos resgatou do pecado, Deus derrama abundantemente a sua graça sobre nós, abrindo-nos toda a sabedoria e prudência. “Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio benevolente que de antemão determinou em si mesmo, para levar à plenitude o tempo estabelecido e recapitular, em Cristo, o universo inteiro: tudo o que está nos céus e tudo o que está sobre a terra.”
   Como reconhecer tudo o que Deus tem realizado em nossas vidas? Devemos em todo o momento de nossas vidas, louvar e bendizer o seu nome. Mas como podemos fazer isso? A melhor louvação a Deus é colocar-se a serviço daquele que necessita, de nada adiante dobrarmos os nossos joelhos, orarmos e cantarmos lindos hinos de louvores, se em nosso dia-a-dia ofendemos, enganamos e oprimimos os nossos irmãos. Paulo entendeu perfeitamente este chamado e entregou a sua vida a serviço do Reino de Deus, e nós somos chamadas a também servir a Deus por meio dos irmãos oprimidos e massacrados pelo sistema que visa exclusivamente o ganho de capital, não podemos nos omitir.
   No evangelho segundo Marcos (Mc 6,7-13.) Jesus envia os seus discípulos, de dois em dois, para a missão de evangelizar o mundo todo, eles recebem a instrução de não se apegarem a nada nesta jornada, levando exclusivamente aquilo que verdadeiramente necessitam, o acumulo de coisas torna-se um peso para esta caminhada. Jesus alerta-os que alguns não iriam acolher ao anuncio da boa nova, e que deveriam na saída sacudir a poeira dos pés como testemunho contra eles. Os doze discípulos partiram e em nome de Jesus realizaram muitos sinais.
   Enviando os seus discípulos, Jesus concede a eles o poder sobre os espíritos impuros, mas, em nenhum momento pede a eles que imponha os seus ensinamentos, todos somos livres para abraçarmos ou não a fé em Jesus, partindo em dois para a missão os discípulos tem na pessoa do outro uma força motivadora e a ligação com Jesus, e isso faz com que não desviem do caminho e dos ensinamentos do mestre.
   Hoje vemos que muitos falam em nome de Jesus, mas, usa da religião como forma de oprimir os outros e obter lucro à custa da fé alheia, vemos tantas brigas entre as mais diversas denominações do cristianismo, se seguimos doutrinas diferentes devemos achar aquilo que nos une e respeitar as diversidades, pois cremos no mesmo Deus que é pai de todos. Cristãos de todas as denominações, é hora de parar de brigar entre si e unir forças para lutar contra as injustiças que oprimem o povo.
Rubens Corrêa