Neste domingo somos convidados para
meditarmos quem é Jesus para nós, muitas vezes idealizamos Jesus de diversas
formas, menos da forma que realmente ele é. Estamos buscando o Jesus de
soluções fáceis e da forma que mais nos é convenientes, mas, Jesus não é como
queremos, e sim como o mundo precisa.

Seguindo no caminho de Deus sentimos
segurança nos desafios que iremos encontrar durante o percurso, “Eu o farei
levar aos ombros a chave da casa de Davi; ele abrirá, e ninguém poderá fechar;
ele fechará, e ninguém poderá abrir. Hei
de fixá-lo como estaca em lugar seguro e aí ele terá o trono de glória na casa
de seu pai.”(Is. 22, 22 – 23.) É Deus que dá respaldo ao
trabalho do justo, mesmo que sejamos perseguidos por quem se opõe a nossas
lutas, ele sempre estará ao nosso lado sustentando a nossa missão.
Na segunda leitura vemos que tudo é graça de
Deus, e de nada somos merecedores, “Ó
profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são
inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos! De
fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma
coisa, de maneira a ter direito a uma retribuição? Na verdade, tudo é dele, por ele e
para ele. A ele a glória para sempre. Amém!”(Rm 11, 33 – 36.) Muitas vezes achamos que Deus tem
alguma obrigação em realizar algo para nós, mas, não somos merecedores da graça
que Deus vem todos os dias derramando abundantemente sobre cada um de nós, ele
com seu gesto de amor incondicional nos concede as benções que presenciamos em
nossas vidas.
No evangelho vemos que Jesus procura saber o
que os outros pensam a respeito dele, “Naquele tempo, Jesus
foi à região de Cesareia de Filipe e aí perguntou a seus discípulos: Quem dizem
os homens ser o Filho do Homem? Eles
responderam: Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros
ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.”(Mt 16, 13 – 14.)
Muitos seguiam Jesus, mas, não sabiam realmente quem ele era, iam ao seu
encontro em busca de algo que pudesse aliviar as dores do corpo e da alma, eles
enxergavam em Jesus alguém com muito poder e sabedoria, não sabendo que se
tratava do filho de Deus Pai criador de todas as coisas.
Em seguida, Jesus quer saber o que os discípulos
pensam dele, “Então Jesus lhes perguntou: E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o
Messias, o Filho do Deus vivo.”(Mt 16, 15 – 16.) Pedro inspirado
pelo Espírito Santo responde com sabedoria, ele reconhece a divindade de Jesus,
não como um milagreiro, mas, sim como alguém que tem poder acima do bem e do
mal, ele tem poder de transformar as nossas vidas, não é aquele poder opressor
imposto como fardos pesados sobre nossos ombros, é o poder do amor, o amor é a
fonte do poder de Jesus, tudo o que ele realizou foi fruto deste amor por nós.

Mesmo sendo pecador e cheios de medo, Jesus
escolhe a Pedro para conduzir o povo de Deus rumo à santidade, mas, ele não
escolheu somente a Pedro, escolheu também a nós, pecadores e fracos, somos nós
que devemos continuar esta missão, sendo misericordiosos e cheios de amor,
assim como Jesus foi para com os mais necessitados, e tendo posições firmes,
mostrando-se contrário ao sistema opressor.

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Rubens Corrêa |
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